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Estruturação da marcha.Voltando a ser um BÍPEDE competente.

  • Foto do escritor: Carla Luchiari
    Carla Luchiari
  • 30 de set. de 2021
  • 2 min de leitura

O nível de complexidade da marcha é altíssimo.

Porém, me parece que por ser uma atividade tão corriqueira do dia a dia não se para pensar e dar valor a ela.


Então vamos lá!

Detalhar um pouco sobre esta ação motora tão especial e tão deixada de lado no cotidiano.


Olhe para a imagem, e veja que o corpo inteiro está em ação!

-O olhar está atento e horizontalizado.


-A cabeça se organiza de acordo com os olhos.  E deve estar com o queixo paralelo ao chão.


-A cintura escapular e os membros superiores estão ativos, firmes e vivos, fazem um movimento oposto aos membros inferiores,  fazendo assim "contrapeso", favorecendo a coordenação motora da marcha.


- As juntas (articulações dos membros inferiores) são exigidas e mobilidade articular é preciso para que haja um deslocamento a frente com qualidade.

Observe na imagem, quadril,  joelhos,  tornozelos  e dedos dos pés ativos.


Todas articulações envolvidas e muitos grupos musculares em ação para a tão milagrosa MARCHA HUMANA!!!


SERÁ VOCÊ UM BÍPEDE COMPETENTE?

Será que você tem uma boa marcha ou se rasteja? Rsrs...


Quando você anda seus pés estão orientados para frente,  para dentro ou para fora?


Em um relevo plano seu queixo está paralelo ao chão?

Seus olhos se voltam para onde?

Tem alguma tendência,  para cima ou para baixo?


Os dedos dos pés, arrebitam ou fazem uma garra?


Ao longo da vida vícios posturais vão sendo incorporados de uma maneira lenta e por isso, em sua maioria são inconscientes, desta forma muitas vezes prejudicam a funcionalidade da marcha e do gesto motor.

Ao longo da vida essas alterações levam a incapacidades e incompetências motoras.


Fatores esses que também levam a falta de autonomia para realizar atividades simples do dia a dia,  como por exemplo, andar em terrenos irregularidades,  subir e descer escadas ou degraus para entrar e sair de um ônibus.


Até mesmo de sentar no chão e levantar sem precisar de apoios.

Texto: Carla Luchiari. Fisioterapeuta Osteopata.



















 
 
 

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